deixo a solidão acordada, vagarosamente sinto-me vestida da tua pele.
no teu olhar a máscara das horas,
a cumplicidade de um mar,
as nossas vozes envelhecidas, numa paixão desgastada
num dia
ficou o deserto,
a loucura…
uma sede roubada,
um não, sem sentido.
já não há palavras sem medos,
ou até um corpo com raízes de afetos…
os espaços estão vazios
na duplicidade insegura
ficou a ilusão do mar, sem navegar em nós!
helena maltez
6 comentários:
Ora bem que surpresa. Confesso que começava a desesperar com a sua ausência. Pena que tenha voltado com um poema tão pungente onde o desespero se atropela perdidonum mar vazio de ilusões. Mas enfim poeta que o é sofre não é amiga?
Um abraço e espero não ter que esperar tanto pelo próximo poema.
Fico feliz que tenha voltado! Ainda ontem passei a vista novamente por aqui e senti-me tentada a pedir que voltasse:)
http://ouijesuisnoir.blogspot.pt/
ps: como já tinha referido antes (não sei se leu)espero que não haja problema por me ter apropriado "daquela" fotografia...
Querida Lena, andava a limpar o spam dos comentários quando resolvi ver se ainda estarias por aqui...Que surpresa, menina!!!!
Que belo poema, tão teu....
Adorei!!!
Um beijinho GRANDE da girassol
Deixei um presente para ti no girassol, algo que lá me deixaste há que tempos...e que fui agora encontrar para te reencontrar depois...
Não há coincidências, não...
Beijinho da flor
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Passei para desejar uma Santa e feliz Páscoa. Que o espirito da Páscoa perdure em toda a humanidade, para que se construa um mundo mais justo.
Abraço
O mar nunca será uma ilusão . Naveguemos...
Beijo *
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